segunda-feira, junho 20, 2011

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Não, eu não sou Byron, e sim aquele
Ainda oculto escolhido, acossado
Pelo mundo, errante como ele,
Mas à alma russa fadado.
Eu vim mais cedo, e me vou antes,
Minha mente de pouco é capaz;
No imenso mar de minha alma jaz
De sonhos perdidos o peso frustrante.
Quem poderá, oh mar moribundo,
Revelar teus segredos? Quem
Os delírios meus contará ao mundo?
Eu, talvez deus, ou ninguém!

De Mikhail I. Lérmontov, tradução minha.

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